martes, 13 de noviembre de 2007

madre

Soy un hombre, no tu niño. Aquello ya pasó.
Tengo casi cuarenta años y hace muchos ya que vivo en mi casa, no en la tuya.
Vivo en mi casa solo y yo solo, peor o mejor, la gobierno.
Exactamente eso hago con mi vida, que sólo a mi me pertenece.
En mi casa me protejo, es mi espacio de sanación y no permito que en ella entre la guerra. Aún menos las ajenas.
Tus hijos son mis hermanos, pero son tus hijos.
Las guerras de tus hijos a ellos les pertenecen.
Tu casa no es la mía, ni tus problemas los míos. No soy el padre de tus hijos.
No intentes manipularme más porque eso me aparta de tí y quiero estar cerca.
Estar a tu lado no significa ser tú ni ser de tu propiedad.
Estar contigo y amarte es lo que quiero y me conviene. Déjame hacerlo.

1 comentario:

Guilherme Friaça dijo...

me desperté con esa canción en la cabeza. me acordé de tí. copio la letra aquí:

"Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.

Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.

Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.

Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.

Na flor que nasce do amor...
Na flor que nasce do amor...
Na flor que nasce do amor..."